Entrevista Completa da Revista TodaTeen.
Pitty saiu na Revista TodaTeen!
Veja a entrevista completa:
Como rolou o projeto do Agridoce? É diferente de tudo que já fez, né?
A ideia foi se monstrando aos poucos. Estava com tempo livre e chamei o Martin para fazermos um som. Comecei a tocar o piano e, quando vimos, tínhamos um monte de música. Acabamos gravando um disco e estamos em turnê. Foi tudo solto e divertido.
Você canta em inglês e françês. Fala francês?
Não falo a língua e a letra da música é justamente uma brincadeira com isso. O título é Ne Parle Pas e eu falo em francês: "eu queria te fizer um monte de coisas, mas eu não sei falar francês". Adoro o idioma, acho supermusical.
Você quer continuar no rock até ficar velhinha, tipo o Mick Jagger?
Eu me vejo velhinha no rock, mesmo porque não sei fazer outra coisa. Hoje não penso em outra alternativa.
E você é vaidosa ? Faz essas coisas de mulherzinha?
Sou, mas é uma vaidade tranquila. Tenho meus momentos, como pintar as unhas, adoro. Ao mesmo tempo, não sou a louca dos cremes, tenho preguiça dessa parte. Gosto das coisas que me dão prazer imediato. O resultado do creme eu só vou ver daqui algum tempo.
Você faz academia?
Faço, mas só porque sei que faz bem. Quando eu descobri que a endorfina dá uma aliviada na loucura do dia a dia, passei a correr e andar. Já a ioga, eu pratico há muito tempo e com prazer.
Você convive muito com homens. Como é ser a menina da turma?
Eu sou mais um "brother" ,uma amiga deles. Não sinto nenhuma diferença quando estou com os meninos da banda.
Seu marido fica com ciúme?
Não, ele já me conheceu assim, né?!
E como você é nos relacionamentos?
Meu marido (Daniel Weksler do NX Zero) nunca comentou nada, então devo ser fácil de lidar. Ah, eu gosto de cuidar, mas sem obsessão. Sou presente, parceira.
Quando casou em 2012, teve cerimônia, padre...?
Que padre, menina, não sou nem batizada! E nem foi uma cerimônia religiosa, até porque meu marido é judeu. Mas teve uma benção do avô dele, que é o patriarca da família. Enfim, uma cerimônia simbólica. O importante é criar um ritual seja ele qual for. Foi uma festinha simples, íntima, nem deu pra chamar todos os meus amigos.
Você é uma roqueira baiana. Sente que nasceu no lugar errado?
Eu me sentia meio perdida, mas me encontrava nos amigos que gostavam das mesmas coisas. A gente sempre acha um jeito de sobreviver. A Bahia foi muito importante: eu não seria quem eu sou se não tivesse passado por tudo aquilo.
E na adolescência, tinha muito atrito com os pais?
Sim, me afastei deles nessa época por autoafirmação. Os pais se assustam com essa sede de liberdade e querem te proteger, enquanto você só pensa em voar. Na época, é difícil de entender isso como proteção. Fui uma adolescente com muita vontade de independência. Não deve ter sido fácil para eles também.
Depois de dez anos de estrada, o que você espera para a sua carreira?
Espero fazer discos dos quais eu me orgulhe cada vez mais, que eu tenha o dom da fluidez das palavras e que as pessoas também gostem disso.
Veja a entrevista completa:
Como rolou o projeto do Agridoce? É diferente de tudo que já fez, né?
A ideia foi se monstrando aos poucos. Estava com tempo livre e chamei o Martin para fazermos um som. Comecei a tocar o piano e, quando vimos, tínhamos um monte de música. Acabamos gravando um disco e estamos em turnê. Foi tudo solto e divertido.
Você canta em inglês e françês. Fala francês?
Não falo a língua e a letra da música é justamente uma brincadeira com isso. O título é Ne Parle Pas e eu falo em francês: "eu queria te fizer um monte de coisas, mas eu não sei falar francês". Adoro o idioma, acho supermusical.
Você quer continuar no rock até ficar velhinha, tipo o Mick Jagger?
Eu me vejo velhinha no rock, mesmo porque não sei fazer outra coisa. Hoje não penso em outra alternativa.
E você é vaidosa ? Faz essas coisas de mulherzinha?
Sou, mas é uma vaidade tranquila. Tenho meus momentos, como pintar as unhas, adoro. Ao mesmo tempo, não sou a louca dos cremes, tenho preguiça dessa parte. Gosto das coisas que me dão prazer imediato. O resultado do creme eu só vou ver daqui algum tempo.
Você faz academia?
Faço, mas só porque sei que faz bem. Quando eu descobri que a endorfina dá uma aliviada na loucura do dia a dia, passei a correr e andar. Já a ioga, eu pratico há muito tempo e com prazer.
Você convive muito com homens. Como é ser a menina da turma?
Eu sou mais um "brother" ,uma amiga deles. Não sinto nenhuma diferença quando estou com os meninos da banda.
Seu marido fica com ciúme?
Não, ele já me conheceu assim, né?!
E como você é nos relacionamentos?
Meu marido (Daniel Weksler do NX Zero) nunca comentou nada, então devo ser fácil de lidar. Ah, eu gosto de cuidar, mas sem obsessão. Sou presente, parceira.
Quando casou em 2012, teve cerimônia, padre...?
Que padre, menina, não sou nem batizada! E nem foi uma cerimônia religiosa, até porque meu marido é judeu. Mas teve uma benção do avô dele, que é o patriarca da família. Enfim, uma cerimônia simbólica. O importante é criar um ritual seja ele qual for. Foi uma festinha simples, íntima, nem deu pra chamar todos os meus amigos.
Você é uma roqueira baiana. Sente que nasceu no lugar errado?
Eu me sentia meio perdida, mas me encontrava nos amigos que gostavam das mesmas coisas. A gente sempre acha um jeito de sobreviver. A Bahia foi muito importante: eu não seria quem eu sou se não tivesse passado por tudo aquilo.
E na adolescência, tinha muito atrito com os pais?
Sim, me afastei deles nessa época por autoafirmação. Os pais se assustam com essa sede de liberdade e querem te proteger, enquanto você só pensa em voar. Na época, é difícil de entender isso como proteção. Fui uma adolescente com muita vontade de independência. Não deve ter sido fácil para eles também.
Depois de dez anos de estrada, o que você espera para a sua carreira?
Espero fazer discos dos quais eu me orgulhe cada vez mais, que eu tenha o dom da fluidez das palavras e que as pessoas também gostem disso.